Ao olhar para o céu, às vezes, fico a contemplar sua imensidão e a indagar sobre seus mistérios. Paro e penso: o que é esse céu e por quê tantas coisas me diz sem, paradoxalmente, não dizer nada... (talvez porque nada nele seja claro e, quando o é, a luz do Sol ofusca). Frequentemente toma-me como espelho e no embaralho que me causa, entre o eu e o não-eu encontra um espaço para ali refletir. E então, eu tenho um céu dentro de mim. E a solidão da ausência de moi-même. Agora só escuto a Deus.
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